Eu me lanço de coração aberto nas oportunidades de ser feliz, mergulho de cabeça em cada chance que a vida me oferece, sem medo de arriscar. Cada sorriso que compartilho, cada abraço que dou, cada palavra que pronuncio com sinceridade, é uma aposta na alegria que acredito merecer. Não me contenho, não me privo da beleza de viver intensamente, de sentir cada emoção como se fosse a última.
Mas, nessa jornada de busca incessante pela felicidade, há momentos em que o caminho não é tão suave. Às vezes, meu coração se fere, minha alma se cansa, e as lágrimas encontram seu espaço para cair. Me machuco, sim, quando as expectativas não se cumprem, quando a decepção me abraça sem aviso, quando aquilo que parecia certo se desfaz como um sonho ao amanhecer.
No entanto, não há arrependimento em minha entrega. Cada dor, cada tropeço, é uma lição gravada em meu ser, uma marca que carrego com orgulho. São essas cicatrizes que me lembram que eu vivi plenamente, que eu amei sem reservas, que eu acreditei na beleza da vida, mesmo quando ela se mostrava cruel.
Prefiro a dor de um coração machucado ao vazio de uma existência sem riscos. Prefiro as lágrimas que lavam a alma à frieza de uma vida sem paixão. E é nessa escolha que encontro minha força, minha resiliência. Porque sei que cada vez que me machuco, estou mais perto de encontrar a felicidade que busco, aquela que é verdadeira, profunda, e que vem da coragem de ser quem sou, de seguir meu próprio caminho, de viver minhas próprias verdades.
Então, continuo me jogando nas oportunidades de ser feliz. Continuo a arriscar, a sonhar, a acreditar. Porque, no final, cada machucado é uma prova de que vivi, de que não me escondi atrás do medo, de que busquei a plenitude em cada momento. E isso, por si só, já é uma forma de ser feliz.
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