Em algum momento da nossa jornada, todos nós nos deparamos com a tentativa de alguém de nos podar, de nos conter. Esses momentos deixam marcas profundas, cicatrizes que às vezes levamos anos para entender. Mas é fundamental que aprendamos a jamais permitir que cortem nossas asas, que limitem nossa capacidade de voar alto, de sonhar sem limites.
Lembro-me de uma vez, quando meus sonhos eram grandes demais para caber em qualquer lugar que não fosse o vasto céu azul. Eu tinha uma vontade insaciável de explorar, de descobrir novos horizontes. Mas, como muitos, encontrei pessoas que, por insegurança ou medo, tentaram me manter no chão. Disseram que eu sonhava alto demais, que minha ambição era desmedida. Tentaram fazer com que eu acreditasse que minhas asas eram frágeis, que não suportariam a altitude.
Eu acreditava neles, por um tempo. Cada palavra dura, cada crítica cruel, era como uma tesoura afiada que lentamente cortava minhas asas, fragmento por fragmento. E assim, fui me convencendo de que não era capaz, de que meus sonhos eram tolos.
Até que um dia, no silêncio da noite, em um momento de introspecção profunda, algo dentro de mim despertou. Uma chama que nunca havia se apagado, apenas estava escondida sob camadas de dúvidas e medos. Percebi que não havia nada de errado com minhas asas. Elas eram fortes, poderosas, capazes de me levar a qualquer lugar que eu desejasse. O problema nunca foram minhas asas, mas as amarras invisíveis que eu havia permitido que outros colocassem em mim.
Então, tomei uma decisão: nunca mais deixaria alguém cortar minhas asas. Nunca mais permitiria que palavras venenosas e ações mesquinhas definissem minha capacidade de voar. E, com essa determinação, me vi libertando-me das correntes invisíveis, recuperando a confiança em meus próprios sonhos.
Ao longo da vida, percebi que existem muitas pessoas que, ao verem nossas asas, sentem-se intimidadas ou ameaçadas. Elas tentam nos manter no chão, porque não conseguem imaginar a grandeza do voo. Mas é essencial entender que essas pessoas não definem nosso destino. Nosso voo é único, nossa jornada é singular. E cada um de nós tem o direito de explorar o céu, de alcançar as alturas mais surpreendentes.
Que você, leitor querido, nunca mais permita que cortem suas asas. Que você se lembre sempre da força e da beleza que reside dentro de você. Suas asas são parte de quem você é, da sua essência. Elas são a manifestação dos seus sonhos, das suas esperanças, do seu desejo de viver plenamente.
Levante voo sem medo, porque o céu é vasto e cheio de possibilidades. E, acima de tudo, nunca deixe que alguém diga que você não pode. Porque você pode. Você deve. E você vai.
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