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Foto do escritorDouglas Ribeiro

O Brilho Fugaz dos Amores de Carnaval

Existem amores que chegam como um desfile de Carnaval, arrebatando corações com uma alegria vibrante e uma intensidade que faz o coração dançar. Esses romances, tão efêmeros quanto uma noite de folia, entram em nossas vidas com uma explosão de cores e ritmos, transformando cada momento em uma celebração inesquecível.


É no frenesi desses amores que encontramos a liberdade de sermos quem realmente somos, sem máscaras ou disfarces. Cada olhar trocado é um samba-enredo, cada toque, um batuque que ressoa nas profundezas da alma. E, por um breve instante, nos sentimos imortais, dançando ao som de uma melodia que parece nunca ter fim.


Mas, assim como o Carnaval, esses romances intensos têm um fim inevitável. A rotina, implacável como a Quarta-feira de Cinzas, surge para apagar as luzes e silenciar os tambores. O que resta são memórias, como confetes espalhados pelo chão, lembranças de noites estreladas e risos compartilhados que agora ecoam na distância.


Esses amores, embora passageiros, deixam marcas indeléveis em nossos corações. Eles nos ensinam sobre a beleza da impermanência e a necessidade de viver cada momento como se fosse o último. É na intensidade dessas breves paixões que encontramos a coragem para nos lançar, sem reservas, nos braços do desconhecido.


E quando a folia termina, nos resta agradecer pelo espetáculo vivido, pelo amor sentido, e pelas lições aprendidas. Pois alguns romances, como o Carnaval, são feitos para serem vividos com toda a intensidade, ainda que seu brilho seja fugaz. Eles nos mostram que, mesmo na transitoriedade, há beleza, há magia, e há vida.


E assim, continuamos a dançar, a sonhar e a amar, lembrando que, às vezes, os amores mais breves são os que deixam as mais profundas cicatrizes de felicidade.

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