No suave despertar da aurora, onde os primeiros raios de sol acariciam a pele da manhã, anseio por um amor que se renove a cada dia. Que não se contente com a quietude do costume, mas que busque, incansável, me conquistar como se cada amanhecer fosse o prelúdio de nossa história.
Que esse amor seja tecido com fios de ternura, entrelaçados na paciência que só o tempo sabe cultivar. Que não se permita adormecer na monotonia do cotidiano, mas se erga a cada novo despertar, despertando em mim o encanto renovado da primeira vez.
Desejo um amor que encontre nas pequenas coisas a grandeza de seu gesto: um sorriso, um toque suave, uma palavra sussurrada ao vento que carregue consigo o eco do eterno. Que cada gesto seja um verso, cada olhar uma estrofe, e juntos componhamos a sinfonia infindável de um amor que se reinventa a cada alvorecer.
Que seja um amor que não tema os desafios, mas que os abrace como oportunidades de crescer juntos. Que encontre na imperfeição o espaço para aperfeiçoar, na dúvida o motivo para dialogar, e na distância a razão para se aproximar ainda mais.
Quero um amor que não se canse de descobrir e redescobrir, que encontre na rotina o palco para sua criatividade, e no familiar o espaço para sua inovação. Que todos os dias seja uma página em branco onde escrevemos a saga de nossa união, com a tinta indelevelmente marcada pela promessa de um amor que nunca se esgota.
Que assim seja o nosso amor: uma eterna busca, uma constante conquista, um poema inacabado que se escreve diariamente, com a paixão renovada de quem sabe que amar é, acima de tudo, querer conquistar todos os dias como se fosse a primeira vez.
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