O Fim Que Leva a Começos Inesperados
- Douglas Ribeiro
- 20 de mar.
- 1 min de leitura
Dói.
Não dá para negar. Quando um relacionamento acaba, é como se o chão desaparecesse, como se todas as certezas que você tinha se dissolvessem diante dos seus olhos. O futuro que você imaginou desmorona, e o vazio toma conta. Você sente como se estivesse no meio de um turbilhão, tentando entender em que momento tudo começou a dar errado.
Mas por mais difícil que seja acreditar agora, o término não é o fim do mundo.
Na verdade, pode ser o começo de um mundo novo.
Eu sei que parece impossível enxergar isso quando a dor ainda está pulsando no peito. O luto de uma relação perdida nos faz acreditar que nunca mais seremos os mesmos, que aquela pessoa carregava um pedaço de nós que jamais voltará. Mas a verdade é que a vida não para. E, aos poucos, você percebe que não precisa parar também.
Um dia, sem aviso, você acorda e percebe que já não pensa tanto. Que já não sente tanto. Que já não pesa tanto.
E então, surge algo que parecia distante: a leveza de continuar.
Você redescobre prazeres que antes estavam escondidos sob o medo da perda. Aprende a se ouvir novamente, a se reencontrar em espaços que antes eram preenchidos pelo outro. E, principalmente, entende que amar não significa se perder. Que uma história que acaba não é um castigo, mas uma oportunidade.
Porque, no fim, a gente sempre sobrevive.
E, mais do que isso, a gente renasce.
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